Vida Vitoriosa em Cristo Jesus

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

UM CONVITE A UMA PROMESSA

UM CONVITE A UMA PROMESSA
Como você desenharia a face do mundo atual? Se você quisesse descrever a condição de nosso planeta nos dias atuais através de um rosto, seria ele sorridente? Ou pareceria preocupado, triste, temeroso ou quem sabe até zangado?
Você gostaria de dar sua opinião?
Se olharmos para o mundo de hoje agonizante de valores, teremos uma substancial noção do que devemos desenhar em forma representativa. Basta darmos inicio a nosso estudo dentro dos próprios lares, dentro da instituição chamada FAMILIA. A violência domestica nos dias atuais é um fator que corre em sombras. Quantas mulheres e crianças você acha que estão sendo espancadas agora mesmo, em quanto você lê este artigo? Nos Estados Unidos isso ocorre a cada 15 segundos, e no Brasil com qual freqüência isso acontece?
Estou usando a violência domestica para começar a caracterizar a situação do mundo de hoje, mas eu poderia ilustrar inúmeras outras ilustrações. Quantas pessoas você acha que estão nesse momento remexendo algum latão de lixo? Ou aterro sanitário, Tentando encontrar algo para come?
Você sabe qual é a primeira causa de morte de crianças do mundo?  “A FOME”
A organização mundial de saúde relata que 5 milhões de crianças morrem todos os anos de causas relacionadas a má nutrição. Nos meus cálculos isso dá 13.700 crianças por dia e eu pergunto a você! Quantas dessas crianças mortas você conhece? Quantas destas crianças você ajudou? Ou o que você fez para ajudá-las? Esta realidade faz parte do seu cotidiano? O provável é que a maioria das pessoas que estejam lendo esse artigo, nunca se depararam com tal realidade! Mas não podemos ficar alheios a tais realidades, isso acontece todos os dias com nossos semelhantes. Quem é o seu próximo? A quem realmente devemos nos importar e demonstrar o nosso amor cristão?
Jesus quando aqui andou contou uma parábola muito impressionante, para mostrar quem é o próximo.
Esta parábola está relatada em Lucas 10:25-35. Nós conhecemos bem a história: Um homem viajava de Jerusalém para Jericó; ou poderia ser, viajava de São Paulo para Santos,  ou Rio de Janeiro a São Luis; no caminho ele foi assaltado por marginais que além de roubarem todos seus pertences, o maltrataram cruelmente, abandonando-o muito ferido, quase à morte.
Jesus contou esta história a um doutor, "Intérprete da Lei" (V.25) a quem demonstrava que o único caminho para a vida eterna era o: "Amar a Deus em primeiro lugar e amar o próximo como a si mesmo”. A isto o doutor perguntou, "E quem é o meu próximo?" E eu vos digo amados, que neste mundo, muitos dizem que amam a Deus, mas abdica-se do amor ao próximo, este é o mundo individualista dos dias atuais, onde duas letras são predominantes “EU”.
Na história do Bom Samaritano, os indivíduos não são identificados pelos nomes, mas caracterizados pelas funções e ações. O homem assaltado é um anônimo: talvez um viajante, um desempregado em busca de trabalho...
Enfim, é alguém carente, desprotegido, marginalizado, sem amigos, sem dinheiro, sem família - sem ninguém - a sós no mundo, como milhões de outros por aí nos dias de hoje. E lá está ele: jogado à beira da estrada, caído na sarjeta abandonado.
Quem é o seu próximo?  Você é do tipo que não ajuda alguém carente, desprotegido, marginalizado porque ele esta sujo? Porque ele não pertence a sua classe social? Então vejamos o que diz a palavra de Deus em relação aquele homem relatado em Lucas 10:25.
Entram em cena, então aqueles que tinham a solução dos problemas às mãos: Um sacerdote e um levita. Diz a Palavra de Deus: "Casualmente descia um Sacerdote por aquele mesmo caminho." (V.31)
Você perguntaria: Será que o sacerdote parou para ajudá-lo? Não!
A Bíblia fala que numa atitude de completo "desamor" o sacerdote passou de lado, ou seja, tentou ignorar aquela situação; procurou não envolver-se nem se incomodar com o pobre miserável.
Quem sabe o sacerdote havia trabalhado todo fim de semana; estava cansado e saudoso do lar. Queria ter o seu merecido repouso e ficar em paz, às sós. E afinal de contas o que tinha acontecido com aquele estranho não era da sua conta.

A história continua: "Semelhantemente um levita descia por aquele mesmo caminho, e vendo-o também passou de largo. (v.32)
O sacerdote nem sequer olhou para o ferido viajante. O levita, quem sabe, preocupado, pois poderia ser um parente ou amigo seu, deteve-se por um instante, olhou-o, e como não o reconheceu como um dos seus, passou de largo.


E lá estava o moribundo, quase a morrer. Será que ninguém se preocuparia com ele? Será que ninguém se importava? Será que ninguém tinha amor para dar?
Neste momento apareceu um estranho, um "inimigo", ou seja um samaritano, um estrangeiro. E porque aqui eu vos falo que era um inimigo! Ora, durante cerca de 800 anos os judeus não se davam com os samaritanos, porque em 722, Salmanezer ou Sargão II, reis da Assíria tomara Samaria e substituíram seus habitantes por bailônios e sírios, que trouxeram suas tradições, crenças religiosas contrárias às dos judeus.
Os samaritanos eram inimigos, para os judeus, um foco purulento incrustado no seu território. Eram considerados como cães.
Mas, vejamos:lá estava o moribundo; ele sentiu que alguém parou, desceu da montaria e se aproximou dele. Quem seria? Oh, impossível! Era um samaritano!
E o samaritano compadeceu-se dele, curou-lhe as feridas aplicando óleo e vinho; e colocou-o em cima do seu próprio animal e o Le vou para uma hospedaria e tratou dele. No dia seguinte tirou dois denários e os entregou ao dono da hospedaria, dizendo: cuida deste e, se alguma coisa gastares a mais, eu te indenizarei quando voltar.
Finalmente alguém viu o drama do homem abandonado; alguém sentiu por ele; alguém se envolveu alguém ajudou. Por estranho que pareça quem ajudou era um ser rejeitado, um inimigo, um cão.
Ao Jesus terminar o relato perguntou ao doutor da lei: "Qual deste três parece ter sido o próximo do homem. . ." V.36.
Quem é você no mundo de hoje amado? O sacerdote com sua posição e seu status, que ignora completamente o seu semelhante? O levita, que de uma pseudo preocupação espichou os olhos, mas não o reconhecendo como alguém “próximo” a si, passou de largo? Ou você é o samaritano, que vendo o semelhante em apuros mesmo sendo este um desconhecido um inimigo, não se absteve e deu-lhe todo seu amor, toda sua compaixão? Quem é você amado?
Aqui estão algumas verdades para nós:
1. Muitos se dizem religiosos, cristãos, mas não desejam nenhum comprometimento com os problemas dos outros. Isto é negação de religião, isto é negar a Cristo.
2. Muitos julgam que devam ajudar aos seus familiares, seus parentes, colegas e amigos, e nada mais. O seu círculo de amor é muito limitado, sua atuação muito restrita, seu circulo de amor ao próximo é brutamente limitado;
3. Na concepção cristã, o nosso próximo não está limitado à nossa família, nossas amizades, nossa raça. Nosso próximo é todo aquele que necessita de auxílio a quem podemos ajudar.
. A parábola nos ensina que a verdadeira religião é a prática do amor. É crer fazendo. É viver o que crê, e fazer o bem que se deve fazer obedecendo à pura verdade do senhor. Tiago diz: "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e guarda-se da corrupção do mundo." Tiago 1:.27
A Bíblia nos diz: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda tua alma, e de todas as tuas forças e todo o teu entendimento; e amarás o teu próximo como a ti mesmo." Lucas 10:27
Quando Jesus terminou de contar esta história do bom Samaritano, disse para o doutor da lei: "Vai e procede tu de igual modo, e mais, . . . faze isto e viverás." Lucas 10:37-38.
Agora olhe ao seu redor: Veja quantos necessitados, abandonados e carentes estão à beira da estrada, destruídos pelo pecado, assaltados pelo mal.
Veja quanta ruína e tragédia! Então reaja: Ajude alguém hoje! Faça o bem a alguém; diga uma palavra de conforto; levante um caído, anime-o, ponha seu amor em prática. E assim como o samaritano assuma a responsabilidade.
Promessa do Senhor Jesus: Se alguém me amar, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos a ele, e faremos nele morada. (João 14-23)
Alimento para ser um cristão Verdadeiro: Escondi a tua palavra no meu coração, para não pecar contra ti. (Salmos 119-11)
E todo gesto de amor ao próximo é diretamente um ato de amor e fidelidade a Deus. Guardar a palavra do Senhor tem seus benefícios. O Filho que ama o Pai e o agrada, seguindo seus mandamentos, certamente recebe presentes do Pai.
Espero que tenham gostado.


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